A convite de Amália Tortato (Novo), a médica Carolina Cardoso de Mello Prando debaterá a nova lei federal do “Teste do Pezinho” com os vereadores.

Foto: Arquivo/Agência Brasil

A sessão plenária desta quarta-feira (1º), na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), contará com a presença da médica Carolina Cardoso de Mello Prando, que é alergista e imunologista pediátrica. Convidada pela vereadora Amália Tortato (Novo), a médica fará uso da Tribuna Livre para discorrer sobre a Triagem Neonatal em Curitiba (076.00034.2021).

Segundo Amália Tortato, um dos motivos da evasão escolar é a “necessidade de submissão de crianças e adolescentes a tratamentos de saúde, que acabam prejudicando o convívio comunitário, escolar e familiar”. Muitas vezes, esses tratamentos poderiam ser evitados, por se tratarem de doenças detectáveis quando recém-nascidos, por meio da Triagem Neonatal – “o famoso Teste do Pezinho”.

Algumas dessas doenças incluem a Imunodeficiência Combinada Grave (SCID), a Atrofia Muscular Espinhal (AME), a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias ou a Fibrose Cística, entre outras. Em maio deste ano, o governo federal atualizou o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), por meio da lei federal 14.154/2021, que será debatida na CMC.

“Os problemas decorrentes de eventual insuficiência na identificação oportuna de algumas doenças, como por exemplo as detectáveis pela tecnologia disponível no Brasil, podem significar risco de morte ou sequelas para as crianças e os adolescentes acometidos, prejudicando seu desenvolvimento por toda a vida”, afirma Amália Tortato, em sua justificativa.

“Portanto, conscientes de que os cuidados relacionados à infância e à adolescência também envolvem questões de saúde pública, adotamos uma visão holística de aferição do atendimento prestado a esse público por parte de Curitiba, especialmente quanto aos filhos de famílias de baixa renda, que necessitam de ativas políticas públicas para fornecê-los o básico, com o qual poderão desenvolver-se”, finaliza a vereadora.

Fonte: Câmara Municipal de Curitiba